Relatório
Anual

2024

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Mensagem da Diretoria

Caro Participante,

A Previ-Ericsson – Sociedade de Previdência Privada (E-Invest), por meio de sua Diretoria Executiva e em conformidade com as disposições de seu Estatuto, tem a satisfação de apresentar os demonstrativos contábeis e financeiros referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2024.

O ano de 2024 foi marcado por desafios e conquistas que reforçaram ainda mais os pilares da E-Invest: gestão responsável, governança rigorosa e transparência. Nossa missão de garantir a segurança financeira de nossos participantes segue firme, pautada em uma estratégia de longo prazo e na busca contínua por excelência.

Ao longo do ano, fortalecemos ainda mais a solidez dos investimentos, aprimoramos processos e reforçamos nosso compromisso com a comunicação clara e objetiva. Essa trajetória de evolução só é possível graças ao empenho e à confiança de todos os envolvidos: assistidos e participantes que acreditam no nosso trabalho, patrocinadores que nos apoiam e a equipe dedicada que diariamente contribui para o crescimento da E-Invest.

Encerramos 2024 com a certeza de que seguimos construindo uma entidade cada vez mais forte e preparada para o futuro. Nosso compromisso permanece inabalável: proporcionar segurança e tranquilidade para todos aqueles que confiam na E-Invest.

Agradecemos a cada um de vocês por fazerem parte dessa jornada e contamos com sua parceria para mais um ano de conquistas.

Encerramos 2024 com a certeza de que seguimos construindo uma entidade cada vez mais forte e preparada para o futuro. Nosso compromisso permanece inabalável: proporcionar segurança e tranquilidade para todos aqueles que confiam na E-Invest

Contexto do Mercado Financeiro

Em 2024, o cenário econômico apresentou desafios significativos, tanto no Brasil quanto no exterior. A economia global continuou a enfrentar tensões geopolíticas e mudanças nas políticas monetárias dos principais bancos centrais, impactando os mercados financeiros e a tomada de decisão dos investidores.

No Brasil, o ano foi marcado por uma reavaliação das políticas fiscais e monetárias. O ciclo de corte de juros iniciado anteriormente sofreu reveses, com a taxa Selic voltando a subir para conter a inflação persistente. A inflação, que começou o ano em 3,90%, chegou a 4,90% em dezembro, evidenciando a necessidade de medidas mais restritivas. A taxa de juros, inicialmente projetada em 9,00% ao ano, foi elevada para 12,25%, com projeções ainda mais desafiadoras para 2025.

O crescimento econômico, que no início do ano era estimado em 1,59%, surpreendeu positivamente, sendo revisado para 3,49% ao final de 2024. No entanto, as previsões para 2025 são menos otimistas, apontando para uma possível estagnação. A desvalorização do real também foi um ponto de atenção, com uma perda de 35% frente ao dólar, impactando diretamente os preços e o consumo interno.

No cenário internacional, os Estados Unidos e a Europa viram um aumento da migração de capital para fundos passivos, refletindo a busca dos investidores por segurança em meio à volatilidade. O Federal Reserve adotou uma postura mais flexível, priorizando o crescimento econômico, enquanto o Banco Central Europeu manteve uma abordagem cautelosa. Na China, a economia mostrou sinais mistos, com uma desaceleração na indústria, mas resiliência no setor de serviços.

No Brasil, as decisões políticas impactaram diretamente a economia de forma negativa. A redução drástica das emendas parlamentares e as tensões entre os poderes trouxeram desafios adicionais à governabilidade e à previsibilidade fiscal. O ambiente de incerteza contribuiu para a volatilidade dos mercados de capitais e para a necessidade de ajustes nas emissões de títulos públicos. Além disso, as reservas internacionais encolheram 8,46% em dezembro, refletindo o esforço do governo para conter a desvalorização cambial.

A conjuntura econômica de 2024 também evidenciou um ambiente desafiador para as empresas. O crédito mais caro e a alta inadimplência levaram muitas empresas a recorrerem à recuperação judicial. A taxa de juros real, oscilando entre 9% e 10%, impôs dificuldades adicionais à expansão dos negócios e à geração de empregos.

Diante desse cenário, o Brasil precisa restaurar a confiança dos investidores e consumidores, promovendo políticas que garantam a sustentabilidade fiscal e um ambiente econômico mais estável. A resiliência da economia brasileira já demonstrou sua capacidade de superação em momentos difíceis, e o desafio para 2025 será equilibrar a necessidade de crescimento com a manutenção da estabilidade macroeconômica.

Resultado dos Investimentos

Ao longo do ano mantivemos nossa estratégia de redução de risco nas carteiras de todos os planos de benefícios, aproveitando a taxa de juros real brasileira. Com retornos consistentes e uma gestão prudente, obtivemos sucesso em atingir nossos objetivos de investimentos, conforme a seguir:

PLANO DE BENEFÍCIOS RENTABILIDADE OBJETIVO
Básico (BD)

10,78%

(IPCA + 5,68%)

9,44%

(IPCA + 4,40%)

Suplementar (CV)

9,77%

(IPCA + 4,71%)

Contribuição Definida (CD)

10,26%

(IPCA + 5,17%)

9,02%

(IPCA + 4,00%)